quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Reflexão sobre a ficha Correlação de Person
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Manuel Maria Barbosa du Bocage
Teve cinco irmãos.
O pai do poeta, José Luís Soares de Barbosa, nasceu em Setúbal, em 1728. Bacharel em Direito por Coimbra, foi juiz de fora em Castanheira e Povos, cargo que exercia durante o terramoto de 1755, que arrasou aquelas povoações.
Em 1765, foi nomeado ouvidor em Beja. Acusado de ter desviado a décima enquanto ouvidor, possivelmente uma armadilha para o prejudicar, visto ser próximo de pessoas que foram vítimas de Pombal, o pai de Bocage foi preso para o Limoeiro em 1771, nunca chegando a fazer defesa das suas acusações. Com a morte do rei D. José, em 1777, dá-se a "viradeira", que valeu a liberdade ao pai do poeta, que voltou para Setúbal, onde foi advogado.
Sua mãe era segunda sobrinha da célebre poetisa francesa, madame Marie Anne Le Page du Bocage, tradutora do "Paraíso" de Milton, imitadora da "Morte de Abel", de Gessner, e autora da tragédia "As Amazonas" e do poema épico em dez cantos "A Columbiada", que lhe mereceu a coroa de louros de Voltaire e o primeiro prémio da academia de Rouen.
Apesar das numerosas biografias publicadas após a sua morte, boa parte da sua vida permanece um mistério. Não se sabe que estudos fez, embora se deduza da sua obra que estudou os clássicos e as mitologias grega e latina, que estudou francês e também latim. A identificação das mulheres que amou é duvidosa e discutível.
A sua infância foi infeliz. O pai foi preso , quando ele tinha seis anos e permaneceu na cadeia seis anos. A sua mãe faleceu quando tinha dez anos. Possivelmente ferido por um amor não correspondido, assentou praça como voluntário em 22 de Setembro de 1781 e permaneceu no Exército até 15 de Setembro de 1783. Nessa data, foi admitido na Escola da Marinha Real, onde fez estudos regulares para guarda-marinha. No final do curso desertou, mas, ainda assim, aparece nomeado guarda-marinha por D. Maria I.
Nessa altura, já a sua fama de poeta e versejador corria por Lisboa.
Em 14 de Abril de 1786, embarcou como oficial de marinha para a Índia, na nau “Nossa Senhora da Vida, Santo António e Madalena”, que chegou ao Rio de Janeiro em finais de Junho.
Na cidade, viveu na actual Rua Teófilo Otoni, e diz o "Dicionário de Curiosidades do Rio de Janeiro" de A. Campos - Da Costa e Silva, pg 48, que "gostou tanto da cidade que, pretendendo permanecer definitivamente, dedicou ao vice-rei uma poesia-canção cheia de bajulações, visando atingir seus objectivos. Sendo porém o vice-rei avesso a elogios, fê-lo prosseguir viagem para as Índias". Fez escala na Ilha de Moçambique (início de Setembro) e chegou à Índia em 28 de Outubro de 1786. Em Pangim, frequentou de novo estudos regulares de oficial de marinha. Foi depois colocado em Damão, mas desertou em 1789, embarcando para Macau.
Foi preso pela inquisição, e na cadeia traduziu poetas franceses e latinos.
A década seguinte é a da sua maior produção literária e também o período de maior boémia e vida de aventuras.
Já Bocage não sou!…À cova escuraMeu estro vai parar desfeito em vento…Eu aos céus ultrajei! O meu tormentoLeve me torne sempre a terra dura.(…)
Bocage
Ainda em 1790 foi convidado e aderiu à Academia das Belas Letras ou Nova Arcádia, onde adoptou o pseudónimo Elmano Sadino. Mas passado pouco tempo escrevia já ferozes sátiras contra os confrades.
Em 1791, foi publicada a 1.ª edição das “Rimas”.
Dominava então Lisboa o Intendente da Polícia Pina Manique que decidiu pôr ordem na cidade, tendo em 7 de Agosto de 1797 dado ordem de prisão a Bocage por ser “desordenado nos costumes”. Ficou preso no Limoeiro até 14 de Novembro de 1797, tendo depois dado entrada no calabouço da Inquisição, no Rossio. Aí ficou até 17 de Fevereiro de 1798, tendo ido depois para o Real Hospício das Necessidades, dirigido pelos Padres Oratorianos de São Filipe Neri, depois de uma breve passagem pelo Convento dos Beneditinos. Durante este longo período de detenção, Bocage mudou o seu comportamento e começou a trabalhar seriamente como redactor e tradutor. Só saiu em liberdade no último dia de 1798.
De 1799 a 1801 trabalhou sobretudo com Frei José Mariano da Conceição Veloso, um frade brasileiro, politicamente bem situado e nas boas graças de Pina Manique, que lhe deu muitos trabalhos para traduzir.
A partir de 1801, até à morte por aneurisma, viveu em casa por ele arrendada no Bairro Alto, naquela que é hoje o n.º 25 da travessa André Valente.
A 15 de Setembro, data de nascimento do poeta, é feriado municipal em Setúbal.
[editar] Filmes e séries
Em 2006 a história de Bocage foi adaptada para a TV numa mini-série produzida pela RTP e protagonizada por Miguel Guilherme.
[editar] Bibliografia
Couto, António Maria do. Memorias sobre a vida de Manuel Maria Barbosa de Bocage;
Silva, José Maria da Costa e. Vida de M. M. B. du B. por Silva (in tomo IV das Poesias publicadas por Marques Leão);
Felner, Rodrigo José de Lima. Biographia (in Panorama, vol. IX, 1846);
Castilho, José Feliciano de. Noticia da vida e obras de M. M. de B. du B.;
Silva, Rebelo da. Memoria biographica e litteraria acerca de M. M. de B. du B.;
Estudo biographico e litterario (in edição completa das Poesias de Bocage, feita, em 1853);
Panorama, tomo X, 1853;
Xavier, F. N. Os documentos para a biographia de M. M. de B. du B. (in Archivo Universal);
Braga, Teófilo. Bocage;
Gonçalves, Adelto. Bocage, o perfil perdido. Lisboa, Editorial Caminho, 2003. ISBN 972-21-1561-8;[1]
Aranja, Álvaro. Bocage, a Liberdade e a Revolução Francesa. Setúbal, Centro de Estudos Bocageanos, 2003.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Reflexões
Nesta disciplina descobri que o Max Weber foi o pai da sociologia e fiquei a conhecer as teorias que ele defendia que era a acção social.A teoria diz-nos haver duas regras , uma pelo sentido intentado e a outra pelo sentido orientado em relação aos outros, onde podemos prever os comportamentos.As práticas individuais tem uma certa lógica orientadas por uma intenção e temos que descobrir essa lógica ou então não conseguimos explicar a sua acção.As vezes a nossa maneira maneira de ser condiciona e exige ao seu filho o mesmo que ele fez, ao passo que o de menor extracto social, não pode exigir muito ao seu filho.
REFLEXÃO-Auto-Retrato e Pagina de um diário
Estas matérias fizeram recordar bons velhos tempos onde não havia email e era tudo por carta.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Alexandre O'Neiil
Foi várias vezes preso pela polícia política, a PIDE.
As suas primeiras influências surrealistas surgem no ano de 1947, quando contacta com Mário Cesariny. Em 1948, fundam o Grupo Surrealista de Lisboa, juntamente com José Augusto França, António Pedro e Vespeira.
Publica em 1948, dentro desta corrente, o volume de colagens A Ampola Miraculosa, integrado na colecção dos Cadernos Surrealistas.
Este grupo depressa se divide em dois e dá origem ao Grupo Surrealista Dissidente, com personalidades como António Maria Lisboa e Pedro Oom.
Também este grupo se dissolve poucos anos depois, mas as influências surrealistas permanecem visíveis nas obras de Alexandre O'Neill.
Alexandre O'Neill, não conseguindo viver apenas da sua arte, alargou a sua acção à publicidade. É da sua autoria o lema publicitário «Há mar e mar, há ir e voltar».
Publicou as antologias poéticas de Gomes Leal, de Teixeira de Pascoaes (em colaboração com F. Cunha Leão), de Carl Sandburg e de João Cabral de Melo Neto.
Gravou o disco «Alexandre O'Neill Diz Poemas de Sua Autoria».
Em 1966, foi traduzido e publicado na Itália, pela Editora Einaudi, um volume da sua poesia, Portogallo Mio Rimorso.
Em 1982 recebeu o prémio da Associação de Críticos Literários.
Suas obras foram:
Tempo de Fantasmas (1951)
No Reino da Dinamarca (1958)
Abandono Vigiado (1960)
Poemas com Endereço (1962)
Feira Cabisbaixa (1965)
De Ombro na Ombreira (1969)
As Andorinhas não têm Restaurante (1970), em prosa narrativa
Entre a Cortina e a Vidraça (1972)
A Saca de Orelhas (1979)
Uma Coisa em Forma de Assim (1980), em prosa narrativa
As Horas Já de Números Vestidas (1981)
Dezanove Poemas (1983)
O Princípio da Utopia (1986)
Auto-retrato
Um boémio que gosta de curtir a vida
nos seus longos 39 anos com pouco dinheiro
nesta vida já bem curtida
Nasci em Outubro quando o frio aparece
quando os passaros fazem os seu ninhos
Onde as pessoas se juntam a lareira
Por isso sou uma pessoa q gosta de carinhos
Sou uma pessoa agradável
alto e estatura media com boa aparência
Os meus olhos verdes são como um savel
mas o q interessa e a minha simpatia
Mito da Caixa de Pandora
Valha-nos a esperança não ter morrido, pois o seu veneno ficou no fundo de uma caixa em Óbidos, para nunca mais ser aberta…
Reflexão: Ser bom aluno, bora lá? Representações Sociais
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Ser bom aluno, bora lá? – Representações Sociais
1) Identifique na entrevista expressões que permitam concluir que o autor defende a lei de ouro do trabalho escolar.As expressões que o autor utiliza são: “Uma das coisas fundamentais que um aluno deve ter é método, ou seja, ter uma agenda de trabalho organizada, quase que profissional”. 2) “Não há uma “regra de ouro” para se ser bom aluno: tudo depende das características de cada um”.Justifique a inexistência da referida “regra de ouro”, observando que o próprio conceito de "bom aluno" difere nas expectativas dos diferentes estratos sociais.O autor refere que não existe uma “regra de ouro” para se ser um bom aluno. O bom aluno depende as vezes dos diferentes estratos sociais3) O lazer e o trabalho utilizam hoje as mesmas ferramentas. O autor entende que “talvez seja mais positivo tentar aproveitá-las como elementos de estudo”.3.1) Justifique as dúvidas do autor.O autor confia mais no material escrito do que nestas novas ferramentas de estudo.As vezes tem que utilizar as novas tecnologias como elementos de estudo.3.2) Defenda a utilização educativa das referidas ferramentas.As novas ferramentas são uma possibilidade de explorar o mundo ao nosso redor sem poder sair da nossa própria casa ou trabalho.Com este conceito para estudo podemos ter mais acesso a informação com maior rapidez. 4) O que consideramos importante depende em grande parte das nossas representações, designadamente (1) das concepções dominantes, (2) do senso comum, e (3) da experiência pessoal.4.1. Identifique as áreas de política educativa consideradas importantes pelo autor. O papel do estado deve apostar nas novas tecnologias; Turmas com menos alunos; Aposta no Desporto.4.2) Classifique as áreas indicadas pelo autor utilizando as categorias apresentadas no ponto 4.Novas tecnologias – Ideia de que a utilização das novas tecnologias irá melhorar o ensino,Turmas com menos alunos – Ideia de que turmas com menos alunos os professores tem mais tempo para despender com os alunos (senso comum)Desporto – deriva da sua experiência pessoal. 5) “Há uma maioria preguiçosa entre o universo estudantil nacional”.5.1. Justifique o ponto de vista do autor.O autor fala que cada vez mais há mais preguiça no universo estudantil porque existe discriminação por quem estuda, faz com quem os alunos não sejam melhores para não serem discriminados por parte dos seus colegas.5.2. Atendendo a que os estudos superiores deixaram de garantir emprego, compare a motivação instrumental do ensino na geração do autor com a da geração do seu filho.O autor diz que quando acabou os estudos tinha mais hipóteses de ter emprego.Agora neste momento o filho quando acabar a licenciatura poderá não garantir emprego. Esta situação cria uma desmotivação para estudar, já que não garante trabalho.5.3) Mostre que estudar por prazer intelectual conduz a objectivos mais ambiciosos do que a procura do ensino por motivos instrumentais.Uma pessoa que goste de estudar não tem limites.Tem mais hipóteses no mundo do trabalho,a maior partes das vezes consegue os seus objectivos.6) “Há que encarar o resto da vida com alegria...”6.1. Justifique a atitude que muitos alunos que se fingem “preguiçosos” simplesmente para se subtraírem ao arbítrio dos julgamentos professorais, e afirmarem a sua vida para além da escola.Os alunos a serem discriminados pelos próprios colegas, muitos alunos preferem fingirem-se de “preguiçosos” do que serem gozados pelos colegas